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O que sobra pros adversários é isso: ser colocado na roda

  • Writer: Igor Schulenburg
    Igor Schulenburg
  • Jun 21
  • 2 min read

Uma boa charge, dessas bem sacadas, vale mais do que mil palavras. E, convenhamos, poucas vezes uma imagem conseguiu traduzir tão bem o que foi esse jogo absurdo, histórico, gigantesco. Um daqueles dias que entram de forma definitiva no seleto e privilegiado hall dos maiores momentos desses 130 anos de história rubro-negra. E olha que não é pouca coisa.


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Eu já tinha dito, com aquela pontinha de confiança embasada, que dava jogo, que dava pra encarar. Mas, sinceramente, o que a gente viu foi muito além disso. Foi um passeio. Foi domínio técnico, físico, tático e mental. Foi um Flamengo com postura de gigante, jogando com uma convicção absurda, dono de cada metro do campo, impondo o seu jogo, sua camisa, sua história, e sem medo nenhum de ser feliz.


E nesse contexto, impossível não destacar — com todas as letras — o dedo decisivo, certeiro, quase cirúrgico de Filipe Luís. Porque é muito mais do que conhecimento tático. É liderança, é leitura de jogo, é coragem pra fazer o que muitos não fazem: mexer, ajustar e, principalmente, confiar. E confiar não nos onze que começaram, mas em algo muito maior.


Porque esse Flamengo, de forma muito clara, escancarou pro mundo que não existe mais esse papo de titular absoluto. O que existe, e está cada vez mais evidente, é um grupo absurdamente forte, cascudo, talentoso, entrosado e — o mais importante — com sede de vitória. Um grupo que olha pra frente e não se contenta com pouco. E que, quando se junta desse jeito, joga desse jeito e se entrega desse jeito… bem, o que sobra pros adversários é exatamente isso aí: ser colocado na roda.

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