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Derrota no Fla-Flu expõe erros graves e desperdiça chance de ouro

  • Writer: Igor Schulenburg
    Igor Schulenburg
  • Nov 21
  • 2 min read
O Flamengo perde o Fla-Flu por 2 a 1, desperdiça chance de abrir vantagem na liderança do Brasileirão e expõe falhas técnicas e emocionais que acendem o alerta na reta final do campeonato.
O clássico que virou alerta vermelho

O Flamengo tinha tudo para transformar a quarta-feira em um passo firme rumo ao título — e conseguiu exatamente o contrário. A derrota no Fla-FLu por 2 a 1 não foi apenas um tropeço em clássico: foi a prova de que o time ainda carrega instabilidade demais para quem lidera o Brasileirão.


Com o placar, o Rubro-Negro deixou escapar a oportunidade de abrir vantagem importante sobre o Palmeiras, que havia tropeçado. Agora a diferença é mínima: 71 pontos contra 69.


Era uma noite para consolidar liderança. O Flamengo escolheu se complicar.


Um Flamengo nervoso, um Fluminense corajoso

Desde o início, o Flamengo parecia jogar com o peso do mundo nas costas. A equipe entrou travada, lenta, desconectada. O Fluminense, ao contrário, subiu o bloco, pressionou a saída de bola e rapidamente revelou o desajuste emocional rubro-negro.


A escolha da comissão técnica colocou ainda mais fogo no cenário: João Victor, zagueiro de apenas 18 anos, foi lançado mais uma vez como titular — tendo pouco ritmo de jogo e sem experiência em partida de tamanha pressão. E pressionado pela atuação na partida contra o Sport.


E o que era risco virou erro.


Mas em um recuo errado, Rossi determiunou o caos absoluto: Rossi, em vez de afastar a bola, tentou driblar e dar embaixadinhas dentro da área. Perdeu a bola, e o Fluminense ampliou o placar num dos gols mais constrangedores do ano.


Antes disso, Lucho Acosta já havia feito 1 a 0 num chute certeiro de fora da área. Dois erros, dois gols, e um Flamengo atordoado.


Cebolinha tentou, mas o Flamengo foi derrotado pelo FLuminense.
Mais do que perder: revelar falhas estruturais

A derrota escancara algo mais profundo: o Flamengo não está pronto emocionalmente para matar o campeonato. Erros individuais bizarros, escolhas arriscadas e decisões mal calibradas da comissão técnica colocaram em risco uma partida decisiva — e talvez algo maior.


A vantagem que poderia ser confortável virou ansiedade. A reta final, que poderia ser administrada com serenidade, agora é território de nervos expostos.


Quatro jogos, quatro finais — e sem margem para repetir o Fla-Flu

O torcedor tem razão em cobrar. Não é apenas por perder um clássico, mas por como se perdeu — oferecendo presentes, errando fundamentos, vacilando emocionalmente num momento em que cada detalhe pesa.


Se o Flamengo quer o título, precisa corrigir o que aconteceu. Precisa jogar com frieza, precisão e maturidade. Precisa parar de se complicar sozinho.


Cada jogo restante é uma final. E o comportamento visto no Fla-Flu não pode, de forma alguma, voltar a se repetir.

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