O Flamengo atravessou cada etapa até alcançar a tão sonhada Semana do Legado Rubro-Negro. São quatro dias — 25 a 29 de novembro — que podem redefinir a década e escrever mais um capítulo de grandeza.

Se o Flamengo quer o título, precisa corrigir o que aconteceu. Precisa jogar com frieza, precisão e maturidade. Precisa parar de se complicar sozinho.

Foi um bom jogo do Flamengo, com mérito. Resistir em Avellaneda, na casa de um gigante argentino, com estádio lotado, em um ambiente hostil… isso exige fibra. A história vai lembrar desse momento.

Jogar com o regulamento debaixo do braço é o caminho mais curto para a eliminação. O Flamengo precisa ir ao El Cilindro para silenciá-lo. E a única forma de fazer isso é jogando futebol — algo que, sábado passado, pareceu ter esquecido em casa.

Futebol, no fim das contas, ainda se resolve dentro da área. E quando você cruza sem ter ninguém lá, o resultado é esse: muito barulho, nenhum gol.

Com dois de Pedro e um de Plata, Rubro-Negro mantém liderança isolada; Internacional joga com time reserva e Borré marca o de honra.

Queda de rendimento pós-intervalo vem se repetindo nos últimos quatro jogos e acendeu alerta interno; Filipe Luís admite problema e busca soluções para padrão preocupante.

Rubro-Negro e Colorado se enfrentam três vezes seguidas, renovando um confronto que soma 111 jogos desde 1937 e tem retrospecto equilibrado.

Flamengo mira título simbólico do primeiro turno e paz. Próximos 3 jogos serão contra o Inter.